LORIGA

Nasci numa pequena terra chamada Loriga, situada a 770 m de altitude na Beira alta ao meio da maravilhosa e luzente Serra da Estrela. É uma localidade muito pitoresca, situada num vale e circundada de montanhas que encantam os nossos olhos pela a sua beleza tanto ela é rara: coberta de pinheiros, salpicada de castanheiros, mimosas, giestas, urzes e outras plantas serranas. Uma fauna e flora espectaculares!

domingo, 27 de setembro de 2009

Praia Fluvial

Praia fluvial, inauguração com a bandeira verde em 27 de Julho 1999

[Começou a funcionar no Verão de 1998, tendo sido inaugurada oficialmente no dia 27 de Julho de 1999. O Secretário de Estado do Ambiente José Guerreiro, deslocou-se a Loriga para a inauguração oficial onde foi, também hasteada a Bandeira Verde com a qual foi premiada, devido à excelente qualidade das suas águas. ]Ler mais em Loriga.de

sábado, 26 de setembro de 2009

Harmonia

Passeios pelos caminhos




“Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momentos de alegria e desespero, confiança e falta de fé. Assim como o coração cresce e se encolhe para continuar batendo, o caminho muitas vezes nega-se a si mesmo para estimular o viajante a descobrir o que existe além da próxima curva”.Sufi Hafik

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Reflexo

Face a nós mesmos...um momento de relaxamento.
Os espelhos são boas ferramentas para uma pessoa se divertir, com eles fazemos palhaçadas e cada ano que passa não passamos diante deles sem fazer caretas a nós mesmos!

Os olhos de Loriga:

- Olá! então, que tal?

- Tudo bem, meus amigos!

Primeiro retrato do nosso "eu"em Óbidos

No bairro da Petrogal (ex-Sacor) Bobadela

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Caderneta profissional

Fábrica de lanifícios Nunes, Brito & Cª,Ldª.
(Fotos de Agosto 2008)

Primeira Caderneta Profissional.
José meu pai, começou a trabalhar nos lanifícios Nunes e Brito em 1946 com idade de 13 anos, ainda era criança.
O seu trabalho era pegador de fios.
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Secunda Caderneta profissional.
Com o tempo e anos passando, evolui para ser Tecelão mecânico.
***
Terceira Caderneta Profissional.
Ao final,ele ficou a ser afinador de teares .

Foto Agosto 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

O Comboio

Segundo dizem em Loriga, a casa chamada 'O Comboio" é a mais velha da vila. Foto agosto 2007

sábado, 12 de setembro de 2009

Comunhão Solene

24 de Agosto de 1930 comunhão solene de Maria dos Anjos, minha avó materna com 14 anos.( terceira fila, quinta a partir da esquerda ). Nas escadas da igreja matriz de Loriga.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O poeta de Loriga

Segunda-feira à tarde, 27 de Julho 2009

O sol brilha como é de costume no verão em Loriga. Com os meus pais decidimos então ir dar um pequeno passeio pelo caminho que nos leva até à ponte romana.
Continuamos um pouco mais acima até à palheira do Sr António "Caloio" (António Alves Conde, Poeta e artista nos seus tempos livres -Poema expontânio)

Ouvindo-nos passar por ali, o Sr António, sai da sua palheira e com toda a sua simpatia, convida-nos a entrar e visitar o interior do seu pequeno paraíso. "- Entrai, entrai, tenho cá muitos abrunhos, se quereis, é só ir apanha-los!"
Ao lado da porta, o soldado GI Joe abria-nos os braços.
Até os gatinhos nos desejam "Bem vindos". Que lindos! Adoro felinos...
E lá fomos então; eu um pouco envergonhada...
Das janelas, podemos avistar Loriga, belo panorama.
A lareira, que serve a cozinhar e a aquecer
O nosso guia para visitar o quintal
Os tomates
Dentro do milho e a esquerda, um dos numerosos abrunheiros, são muito deliciosos e saborosos.
Mostrando as courelas
Apanhando as batatas
Que trabalho duro,é homem corajoso e ninguém lhe daria a sua idade.
Pequeno catavento artesanal,"-bzzzz-bzzzz"
Na sua "oficina".
Passamos um bom momento, Obrigado Sr António Alves Conde, e boa continuação com saúde e felicidade!
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Pequena historia familial:
Os pais de António Alves Conde moravam na casa mais antiga de Loriga, "O Comboio" no Reboleiro.
Sua mãe gostava muito do meu irmão Jorge quando era pequeno e que ainda morávamos em Loriga.
Quando o Jorge estava em casa da minha avó paterna com a nossa prima mais velha Maria do Carmo, a nossa avó Maria do Carmo ( antigamente era de costume pôr o nome dos avós aos netos), dava de vez em quando bolachas à neta e ao neto nada, então o Jorge metia-se a chorar...
A mãe do António Caloio, a Ermelinda "da Vivória" enternecida pelas lágrimas do Jorge, ia depressa à mercearia comprar bolachas para lhe-as dar.
A senhora Ermelinda era muito amiga da nossa avó materna, Maria dos Anjos. Passaram muito tempo juntas. A minha mãe diz: "-Quando as duas moravam no Vinhô na mesma casa, uma debaixo da outra, eram mais amigas do que se fossem irmãs, até a vossa avó vir morar para o Prior Velho em Sacavém".

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ultramar

Ultramar,guerra colonial , "a Guerra suja"

https://www.facebook.com/comBLoriga2013>
http://oprimodopedronaguerradeultramar.blogspot.com/
http://ultramar.terraweb.biz/05AAmocambique.htm
Memórias de Casais de Revelos

Navio Niassa em partida para Moçambique, 1968 levando as tropas.

Finisterra
O Niassa
Fotos com historia

João (meu tio e irmão de meu pai) na tropa em Moçambique


Brasão de Loriga, uma carta-postal desenhada e enviada por meu tio João quando estava em Moçambique e pouco antes de regressar a Portugal ( Nordeste Moçambique Ribáuè 07 setembro 1969. PROVINCIA Nampula)

"Foi um invento meu para localização da minha chegada a Lisboa no dia onze de Outubro de 1969
Este brasão foi pintado a cores de esferográficas
Por mim mesmo." João da Silva Pinto

Esta bandeira foi costurada por minha mãe, as letras foram desenhadas por seu irmão José que era gravador.
Serviu para marcar o regresso do João a Portugal em 1969, permaneceu em Moçambique 2 anos.
A bandeira tinha por efeito de ser o ponto de encontro no porto de Alcântara depois do desembarque dos soldados retornados da "guerra suja" do Ultramar como ela era assim chamada nessa altura, no dia 11 de outubro de 1969 .
Estavam presentes a minha mãe, o meu avô paterno António, meu irmão Jorge e eu, nessa altura o meu pai já tinha emigrado para a França.
Nesse dia, a minha mãe apanhou um grande susto comigo. Ainda era pequenina e pus-me a brincar de roda do meu avô com aquela imprudência e inocência infantil, lá ia caindo para o rio Tejo! http://www.loriga.de/Ultramar.htm

sábado, 5 de setembro de 2009

Museu de Loriga

Este verão, decidi passear para os lados da Redondinha e ver a antiga fábrica de perto, coisa que nunca tinha feito. Subimos então até lá, visitando umas e outras ruínas. Depois fomos dar uma vista de olhos à fábrica que se encontra mais a baixo, fábrica onde noutro tempo trabalhou o meu avô Joaquim Alves Pereira ...Olhámos pelas janelas e que surpresa de ver que ainda havia máquinas no interior! Uma das janelas tem um vidro partido permitindo-me assim fotografar lá dentro. Loriga é uma vila que tem muita história. Acho que tem um potencial turístico significativo e, para promover a vila, seria interessante dedicar um museu "das artes e conhecimentos" à indústria pelo passado:lanifícios, malhas e têxteis), à agricultura e criação de gado: moinhos, utensílios agrícolas, fabricação de queijo...), aos hábitos e costumes loriguenses (trajes, objectos do passado, tradições, vocabulário típico "loriguês"... ). Fora o passado agrário e industrial,também existem vestígios que poderiam ser marcados em percursos pedestres marcados por sinais desde o centro da vila (o caixão da Moura, as pontes, as calçadas romanas, as fontes, as palheiras...). Outra ideia: criar trilhos para podermos fazer caminhadas com toda a segurança e sem estragar o meio-ambiente, falta cá em Loriga. Isto seria mais para os turistas e pessoas como eu que não conhecem os caminhos circundantes de Loriga, interessante também, fazer umalimpeza aos caminhos por onde antigamente passavam os nossos antepassados para ir à serra. Poderia assim haver muitos projectos em Loriga e tentar concretisá-los, falta quem deseja investir! Sem dúvida,isso faz parte do património histórico e cultural do pais! PS: Desculpar a minha escrita um pouco estranha...tento fazer todos os possíveis para me exprimir de maneira compreensível... Era uma vez...a Redondinha...
Peças de museu
Escritório de contratação
Uma pequena limpeza e...máquinas prontas a trabalhar!
Parada no tempo...a espera de um benfeitor.
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Estes são vestígios que necessitam ser preservados contra o tempo e o vandalismo, se nada for feito num futuro próximo, tudo vai desaparecer para sempre.
Ver mais fotos da Redondinha aqui : http://joaoamaro-fotografia.blogspot.com/